Coração de Tinta, da trilogia Mundo de Tinta, foi escrito por Cornelia Funke, Editora Cia. das Letras.

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Meggie acorda numa noite chuvosa e avista um estranho parado do lado de fora da antiga casa. Sempre com um livro, a menina vai chamar o pai Mortimer, ou Mo, lendo no quarto. De início, Mo não dá muita atenção ao que diz Meggie, mas quando ele abre a porta e o estranho está mesmo lá, algo estranho acontece. Mo o conhece., e o chama para conversar e passar a noite ali.
Meggie desconfia do homem, Dedo Empoeirado, como Mo o chamou, mas acaba não insistindo muito. Na manhã seguinte, às cinco da manhã, Mo acorda Meggie e diz que eles têm que ir viajar para a casa de uma tia-avó de Meggie, tia da mãe. Algo muito comum para um encadernador que consertas livros. Mas Meggie pergunta se algo tem a ver com Dedo Empoeirado e mesmo que a resposta seja "não"; ela não acredita.
Assim que estão saindo no ônibus colorido de Mo, sem avisar ninguém, Dedo Empoeirado surge do nada na frente do carro. Ele diz que quer ir junto com eles, afinal de contas, Mo está em débito com ele. Mo aceita a proposta. E Meggie quer as respostas de suas perguntas: de onde eles se conhecem? Quem é Capricório, de quem eles tanto falam e temem? E... isso tam algo a ver com sua mãe?
Dedo Empoeirado começa a explicar à menina. Mo tem uma habilidade especial: quando lê em voz alta, ele transforma os personagens, objetos dos livros em realidade. Mas sempre algo entra no livro. E quando leu, há muitos anos atrás, para a mãe de Meggie o livro Coração de Tinta, ele tirou de lá Dedo Empoeirado, o vilão Capricórnio e Basta, alguém quase mais pavoroso que seu senhor.
Capricórnio, ao contrário de Dedo Empoeirado, se acostumou muito facilmente ao novo mundo, e depois de encontrar outro Língua Encantada desastroso, está à procura de Mo para que ele possa trazer do livro a pior de todas as criaturas mais sombrias e temidas - Sombra.
Sinceramente? O livro tem um enredo diferenciado, mas não é bem isso que chama a atenção, e sim, a narrativas, a forma de escrita utilizada pela autora. Os lugares são muito bem descritos - coisa que eu prezo nos livros - e são constantemente comparados à cores e sentimentos, criando uma expectativa para outro lado do pêndulo: não só o espaço em si, mas o que está nele.
Há também muitas reviravoltas e coisas que descobrimos sobre os personagens e quem eles realmente são: Mo, Meggie, Dedo Empoeirado, a tia-avó Elinor, Caprocórnio, Basta, e muitos mais que dão um toque especial na trama. O ruim foi que eu não curti muito as últimas partes e a parte em que Sombra aparece - o que eu esperava o livro inteiro - ocorreu muito rápido e nem foi tudo aquilo... Mas, recomendo!
PS.
Consegui achar Calafrio na biblioteca!
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