Não estava nos meus planos assistir um filme de zumbis, é sério. O planejado era para assistir a sessão de João e Maria - Caçadores de Bruxas, mas por um motivo que eu ainda não descobri, de manhã descobri que íamos assistir algo sobre zumbis.
Com a minha previsão que zumbis seriam do mal e que o filme seria assustador, fui do mesmo jeito e assisti (mas só depois que a moça que vendia os ingressos viu a minha identidade; ela não acreditou quando eu disse que tinha 14 anos!).

Título original: Warm Boodies
Baseado no livro: Sangue Quente, de Isaac Marion
Sinopse: R., um dos inúmeros zumbis existentes após um desastre de proporções apocalípticas, conhece Julie (uma humana) em uma de suas caçadas por alimento com seus companheiros zumbis. Julie consegue escapar, mas R devora o cérebro de seu namorado e, inesperadamente, absorve suas lembranças. R se apaixona por Julie e, juntos, eles lutam contra o mundo para provar que o amor sobrevive a qualquer barreira e que pode existir uma cura para o mal do coração da humanidade.
Direção:
Jonathan Levine
Eu admito, o começo foi muito chato, do tipo lenga-lenga. Nós vemos o zumbi, que é apelidado de R, divagando em monólogos extremamente repetitivos, no aeroporto, onde "vive" (esse foi o ponto alto da minha vida irônica! Hahahaha). Bem, os zumbis "vivem" (não no sentido real da palavra, como deu pra perceber) no aeroporto vagando, e vez ou outra esbarram com o que eles chamam de "esqueléticos" - coisinhas bem feias que me parecem uma mistura dos etês de Sinais e os dementadores de Harry Potter - e que comem os corações que batem.
Os humanos que não se tornaram zumbis vivem numa espécie de cidade rodeada por uma muralha muito alta, e saem em patrulhas para buscar remédios, mantimentos, e coisas do gênero para levar à resistência (palavra da época de Deltora Quest). E quando estão numa farmácia, são surpreendidos pelos zumbis. A maioria dos humanos é morto, com exceção de Julie, filha do General Grigio, que comanda a resistência e sua melhor amiga Nora.
Mas a boa sorte de Julie termina aí. Depois de ter seu namorado, Perry, morto por R, o zumbi a leva para o aeroporto. Pois, quando um zumbi come o cérebro de um humano (essa cena é bem nojenta), ele tem acesso à suas memórias. Como R digeriu literalmente as lembranças de Perry, ele acaba se apaixonando por Julie.
O filme também tem um quê de crítica social, quando todos acham que os zumbis são só mortos-vivos e que são do mal, mesmo quando eles estão tentando mudar. O romance não foi do tipo paixão-à-primeira-vista, é claro, pois Julie tem medo de R. Mas mostra o lado de ganhar a confiança, compreender o outro sem preconceitos. Mas é muito fofo ver os dois juntos.

Também tem várias cenas engraçadas e irônicas (muito diferente do terror que eu esperava), pois não é como muita gente comenta, que parece algo do tipo Crepúsculo, o tal amor proibido. Tem esse lado também, mas não é o enfoque, como o título sugere. Em inglês é Warm Boodie, "Sangue Quente" - vê se pode!
No fim: eu gostei. Foi muito legal, irônico, com uma crítica à sociedade mais forte, uma trilha sonora bem elaborada e uma mensagem para o final. As pessoas podem mudar. Mas ela precisam querer mudar.
Trailer legendado:
Também tem várias cenas engraçadas e irônicas (muito diferente do terror que eu esperava), pois não é como muita gente comenta, que parece algo do tipo Crepúsculo, o tal amor proibido. Tem esse lado também, mas não é o enfoque, como o título sugere. Em inglês é Warm Boodie, "Sangue Quente" - vê se pode!
No fim: eu gostei. Foi muito legal, irônico, com uma crítica à sociedade mais forte, uma trilha sonora bem elaborada e uma mensagem para o final. As pessoas podem mudar. Mas ela precisam querer mudar.
Trailer legendado:
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Livro que originou o filme |
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