Uma profecia prevista há muito define o destino de Ailly e Flynn de Soulin, um elfo particularmente estranho, moldando um futuro incerto e instável demais para que Ailly possa prever. Os Corrompidos não terão piedade. O último dragão ressurgirá. Chegou a hora do povo mágico parar de se esconder. Fadas, elfos e duendes. Uma Profetisa do Destino e um Dominador do Fogo.
Eu não sei bem o que esperava desse livro. Talvez só uma historinha básica das fadas, um romancezinho meloso e uma luta sem nada de importante no final.
Quer saber? Esqueça tudo o que você pensa dele e leia.
"O país do vento" é imprevisível. Isso eu posso dizer; ele é imprevisível de um jeito bom. Bem, acontece um monte de coisas malucas maravilhosas.
Ailly é uma garota de quinze anos recém-completados e descobre que é uma fada. Desculpe, uma fada princesa. Claro que isso é importante. Ailly sempre foi a garota de socava o primeiro que a provocava e adorava coturnos, além de repelir todo e qualquer relacionamento fora do círculo familiar.
Então, na Corte de Soulin, ela conhece Vaiola Sinead, uma condessa adolescente muito fora, que se torna sua primeira amiga, e claro, conhece Flynn de Soulin, um garoto de dezoito anos que também se torna seu amigo... Junte uns carinhas do mal chamados de Corrompidos que querem "dominar o mundo", ou melhor, o mundo das fadas, e um professor duende de história que tem um passado suspeito.
Você já pode imaginar como é "O país do vento".
É quase uma sátira às mocinhas dos livros do tipo não-me-toque. Ela é durona, soca todos (já comentei), muuito teimosa e explode com qualquer coisa. E dá pra ver que Ailly ama sarcasmo. E eu a adorei por isso. O livro é cheio dos seus comentários fora de hora que são os meus preferidos. Mas não pensem que ela é uma pedra de fria. Não! Bastou entrar na história o Flynn, balançar o coração da protagonista que ela fica completamente perdida. Dá até pena do Flynn.
O Flynn. Ele é quase mais teimoso e durão que Ailly, mas não demorou muito para que assumisse que estava caidinho por ela. Aii, ele é muito fofo! :D
Só teve alguma coisa que, oi foi furo, ou eu perdi uma parte da história (tenho mania de ler rápido e pular algumas palavras, às vezes até um parágrafo). Quando eles estão procurando o pai da Ailly, dá tudo aquilo (que eu não vou contar) e depois ele aparece do nada. Quer dizer, hã? Não entendi isso.
E também aquela parte do julgamento, quando a "não-vou-dizer-o-nome" acusa o "também-não-vou-dizer-o-nome", poderia ter sido mais emocionante. Claro que foi um barraco completo (eu amo barracos), mas aquele argumento foi pouco. Poderia ele ter feito mais coisa, ou terem provas mais concretas.
Resumindo: LEIAM ESSE LIVRO AGORA MESMO!
É muito bom, gente, vocês não tem noção do que estão perdendo! Super recomendo! S2
PS.
Resenh original do Skoob.
Opa, acabei de achar a resenha aqui! ADOREI, Natália! *-* Sério mesmo. Que bom que gostou da Ailly! haha
ResponderExcluirUm beijo!